A transformação digital virou uma questão de sobrevivência para o varejo de papelarias durante a pandemia. De todo modo, especialistas são unânimes em afirmar que o modelo híbrido – físico e digital – chegou para ficar e quem se atualizou na crise vai continuar à frente da concorrência quanto tudo voltar ao normal. Mas por onde começar? Há opções desde o consagrado marketplace até o novíssimo shop streaming. Conheça algumas delas:
Shop Streaming
Surgiu no auge da pandemia e pegou carona na onda das lives que revolucionaram a rotina empresarial e o lazer. Por que não o consumo? Chamado também de Live Commerce, Live Shop ou Compra por Live, o Shop streaming é uma transmissão ao vivo em que a marca expõe seu produto e cria as condições para venda.
É possível interagir com o cliente, mostrar as funcionalidades do produto, fazer promoções e entregar para o consumidor todos seus pontos de contato (número de televendas ou whatsapp, site e e-mail e endereço físico da loja) e até um código QR que direciona para a página de venda. É possível usar as várias plataformas à disposição, como Google Hangouts, Periscope e Youtube Live.
Marketplace
Este “shopping center” virtual é o caminho mais rápido e barato para começar a vender na internet, mesmo com as taxas de comissão. Trata-se de plataformas prontas e que investem alto em publicidade, o que pode aumentar sua visibilidade no digital. Mas atenção, estamos falando de visibilidade e não identidade, porque uma das desvantagens desta modalidade é que o nome do marketplace acaba se sobrepondo ao da marca do produto. Por isso, uma dica é diversificar para não criar dependência de uma plataforma sobre a qual você não tem controle. Mercado Livre, Americanas, Amazon e Magazine Luiza são algumas das mais conhecidas.
Redes sociais
Os brasileiros passaram cerca de cinco horas do seu dia nas redes sociais em 2020. O campeão de audiência é o WhatsApp, seguido do Facebook e Instagram. A boa notícia é que estas ferramentas se convertem em ótimos canais de vendas. Com o Facebook, dá para aproveitar o engajamento dos seguidores ao vincular sua fanpage à loja. Já o Instagram oferece a função “Loja” em que é possível cadastrar e vender produtos direto na rede social, encurtando o caminho de compra do cliente. Por fim, o WhatsApp Business ajuda a manter a conta pessoal separada da comercial e tem vários recursos para divulgar seu produto a uma lista de clientes. É possível promover a venda dentro do aplicativo.

Qualquer que seja sua escolha, nunca perca de vista que tão importante quanto vender é manter uma presença digital constante nas redes sociais. Com um bom número de seguidores, o resultado é muito mais assertivo.
Artigo de Fernando Ruas
Diretor de negócios da Francal Feiras, empresa organizadora da Feira Escolar Office Brasil